Honda Scooter Clube do Brasil
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    TESTE DOS 100 DIAS HONDA LEAD 110

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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:05

    26º post — Lead retorna à redação!

    Após uma pequena pausa para resolver problemas, o Lead esta de volta ao Teste dos 100 Dias. Pelas nossas contas, hoje estaríamos no dia 89 de nossa prova, porém, devido à parada na oficina. Resolvemos que retornaremos ao dia 77, quando deixamos o scooter com a Honda. Assim, será melhor para avaliar melhor o comportamento do Lead com um tempo maior.

    Bom, a primeira novidade deste retorno é que o Lead 110 está agora equipado com o “pezinho” lateral. Posso dizer que isso realmente “quebra um galho” enorme. Quando fui retirar o Lead da concessionária, já fiz uso do acessório na hora de carregar o scooter em nosso caminhão de apoio. Além disso, de acordo com os técnicos da marca japonesa os problemas foram todos resolvidos.

    Como falei no post anterior, o barulho no painel foi sanado. Mas, é importante ressaltar que ainda não andei com o Lead após o conserto, assim, rodarei com o scooter entre hoje e amanhã para dar a impressão de como estão as coisas agora. E, o mais importante, a Honda também solucionou o problema do “engasgo” na hora da partida.

    Aguardem, amanhã darei um depoimento sobre as mudanças e passarei as informações sobre o que estava ocorrendo na hora da ignição.

    por Rafael Miotto
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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:06

    27º post — Problema era no descompressor da partida

    Realmente, não há como negar que os sintomas do famoso “engasgo” na partida do Lead 110 eram estranhos. O problema não ocorria sempre e não importava se o motor estava frio ou quente, muitas vezes na partida matinal ele pegava de primeira, enquanto, logo após de um deslocamento, o importuno voltava a acontecer.

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    Bom, como o fato persistiu encaminhamos o scooter para a Honda. Os técnicos da fabricante foram averiguando as possíveis causas, como panes elétricas ou deficiências com a polia do motor. No entanto, nada disso estava fora do normal. Foi então que a constatação veio: o problema estava no descompressor de partida.

    Dependendo da posição do cilindro, o descompressor entre em ação para girar o motor e deixá-lo na posição ideal para a partida. Como o processo estava falho, ocorria o “engasgo” entre o momento de acionamento da ignição até a partida do motor. Os técnicos da Honda detectaram que uma pequena mola do descompressor (ver imagem, item nº 5) estava fora de padrão.

    Assim, com a substituição da mesma, o Lead do Teste dos 100 Dias voltou ao funcionamento normal. Como ainda está na garantia, nada foi cobrado pelo conserto. Questionada sobre se o defeito é recorrente em outros exemplares do Lead, a Honda afirmou que não. Depois da explicação, conto agora com a colaboração dos leitores sobre fatos parecidos com este.

    Retornando à ativa
    Como comentei ontem, fiz o percurso editora/casa/casa/editora (60 km) com o Lead para constatar as melhorias após os reparos. Passando por ruas esburacadas, ficou nítido como o barulho do painel realmente desapareceu. Entretanto, toda equipe ficará com os ouvidos atentos para passar as informações.

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    Além disso, já fiz uso do novíssimo opcional do Lead. O descanso lateral é de uma praticidade tremenda. Recomendo a todos os proprietários ou futuros donos do scooter que instalem o acessório.

    por Rafael Miotto
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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:07

    28º post — Qual a próxima moto?

    Amigos, como todos sabem, estamos na fase final do Teste dos 100 Dias com o Honda Lead 110. Assim, nossa equipe já está preparando o próximo teste nos mesmos moldes. Bom, como nosso objetivo aqui é a interação com os usuários, gostaríamos de saber qual a sua opinião. Desse modo, fica a questão no ar: qual moto você acha que seria interessante para encarar o Teste dos 100 Dias?
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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:07

    29º post — Andando no limite

    Depois de ficar mais alguns dias com direito a pequenos deslocamentos urbanos e longos trechos de marginal e até um breve período de estrada, tive impressões bem variadas quanto o pequeno scooter da Honda. Pensando apenas nos deslocamentos urbanos, o Lead é fantástico, seja pelo imenso espaço sob o banco (que sem dúvida é o seu ponto forte) ou pela agilidade e facilidade de condução.

    Nos semáforos, ele arranca com bastante agilidade, mesmo com garupa, trazendo um segurança ao usuário que não é “atropelado” pelos demais veículos. As suspensões conseguem absorver bem e, apesar de não ser tão confortável, esse item não incomoda. Os freios combinados são apenas razoáveis. No entanto, tem alguns problemas que me incomodam.

    As pequenas rodas não me trazem a segurança necessária. Nesses dias de chuva, precisamos ter muita atenção para não cair em um buraco e cair da moto. Não é uma falha da moto. Na verdade, trata-se de um problema dos políticos que escolhemos para administrar a nossa cidade. Outro ponto que pega — “literalmente” — é o tamanho.

    Um tanto pequena, meus joelhos desligaram a chave de ignição algumas vezes em ruas esburacadas. Contudo, a pior característica e que deveria urgente ser revista, é a questão da velocidade máxima. Andar a 85 km/h de máxima chega a ser perigoso em vias rápidas, mesmo avenidas.

    Voltando na Marginal Pinheiros às 16:00, as motos te passam de forma perigosa e você precisa disputar com caminhão, o que é bem perigoso. Prefiro ter uma margem para poder andar no ritmo que preferir, mesmo que seja pouco acima da velocidade máxima da via.

    Resumindo, para quem usa a moto estritamente na cidade; em curtas distâncias e precisa de praticidade, o Lead é ótimo. Quem pega muita Marginal ou pequenos trechos de estrada, o scooter pequeno não deve ser a sua opção, muito menos o Lead. A propósito, o descanso lateral ficou ótimo!

    por Pablo Berardi
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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:08

    30º post — Dificuldade na partida

    Após algum tempo sem subir no Lead, pudi ter o prazer de voltar a rodar com o scooter. A princípio, nos dois primeiros dias em que fiquei com o Honda não tive problema algum. No entanto, ontem, quando estava pronto para voltar para minha casa, o Lead não pegou na primeira tentativa de dar na partida.

    Não deu aquele engasgo que havia ocorrido anteriormente, ele somente não deu sinal, igual quando ligamos um automóvel frio. Na segunda tentativa, o scooter pegou na hora e sem problemas.. Quanto ao barulho de painel que o Lead possuía, esse, não foi mais escutado.

    por Lucas Paschoalin
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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:09

    31º post — Buraco faz Lead quebrar

    Em uma cidade cada vez mais caótica como São Paulo, a agilidade e economia do Lead são mais que bem-vindas. Nesse tempo de chuva então, chegar com os pés secos em casa também é muito bom, por isso, o pequeno Honda é muito disputado na redação, e já fazia algum tempo que eu não andava com o scooter. Pois bem, hoje, finalmente, consegui uma “vaga” na agenda do Lead.

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    A ideia era almoçar com meus pais, que moram a cerca de 10 km da editora…. mas não chegamos lá. Um buraco interrompeu o meu caminho, e, possivelmente, o teste do Lead definitivamente. Não houve como desviar, porque ao estar trafegando atrás de um carro, na verdade mal vi a cratera, que engoliu a roda traseira do scooter — estava a cerca de 50 km/h.

    O fato de estar levando um garupa, seguramente, ajudou a evitar uma queda porque a frente “aliviada” pelo peso extra na traseira, evitou que a roda dianteira também fosse engolida. Seria chão na certa. Por outro lado, o único amortecedor traseiro já estava trabalhando próximo do limite e restava pouco curso para absorver as irregularidades.

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]


    A pancada na traseira foi absurda e imediatamente o motor morreu! Enquanto tentava alcançar a calçada com o embalo da moto, já pensava no prejuízo: no mínimo, pneu, roda e amortecedor deveriam estar destruídos. Mas ao descer da moto, surpresa! Visualmente, a moto estava intacta, mas não dava partida de jeito nenhum e a única solução foi chamar um “resgate”.

    Depois de, mais ou menos, 1h sobre a carroceria branca do nosso carro de apoio, notamos um pequeno vazamento de óleo. Bloco rachado? Algum retentor arrebentado? Ainda não sabemos. Neste momento, o Lead está na concessionária avaliando os danos, que devemos conhecer detalhadamente na próxima semana.

    Pelo mais absoluto descaso dos (ir)responsáveis pela conservação de nossas ruas, hoje, quem trafega por São Paulo, encontra um sistema viário putrefato. É claro que a prefeitura não tem culpa, afinal, os buracos são resultado da chuva e não de uma “política” de conservação vagabunda e dispendiosa, que recorre a um serviço de “tapa-buraco” absolutamente ordinário.

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    Sim, eles pensam que todos nós somos trouxas. Para nós, milagrosamente, esse buraco representará “apenas” um atraso no nosso teste e um prejuízo material, mas, e se tivéssemos caído da moto e o ônibus que vinha atrás não conseguisse desviar? Muita gente passa por isso diariamente…e o descaso continua. Até quando senhores governantes?

    por Gabriel Berardi


    Última edição por And em Qua 16 Mar 2011, 17:12, editado 2 vez(es)
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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:10

    32º post — Danos do acidente

    Como todos sabem, na última semana o Lead 110 sofreu avarias devido ao impacto em um enorme buraco. O scooter parou de funcionar na hora e depois não voltou a pegar mais. Após algum tempo, notamos um pequeno vazamento de óleo. Assim, tivemos de encaminhar o Lead para a Honda e, de acordo com a fabricante, o problema foi o seguinte:

    Depois de sofrer o forte impacto, uma tampa do motor se deslocou em relação à outra, ocasionando danos nas buchas e parafusos que unem as peças, consequentemente, houve vazamento de óleo. A marca da asa já realizou os reparos e na próxima semana o Lead estará de volta ao Teste dos 100 Dias.

    por Rafael Miotto
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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:11

    33º post — 17 dias depois…

    Dezessete dias após o acidente com o Lead 110, que ocasionou a quebra do scooter, estamos aguardando seu conserto. De acordo com a marca da asa, o forte impacto no buraco causou danos a parafusos e buchas do motor, impossibilitando dar partida. Além disso, a colisão provocou um vazamento de óleo. Após contato com a Honda, nos foi passado que a concessionária responsável está aguardando duas buchas para realizar os reparos.

    Bom, contamos com a paciência de nossos leitores para darmos prosseguimento ao teste. Para a conclusão, realizaremos novas medições na pista de testes com o Lead, vamos aferir novamente seu torque e potência no dinamômetro e passaremos outra vez o scooter no teste de emissões de poluentes.
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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:12

    34º Dia — O retorno do Lead

    Após 24 dias do acidente, enfim, retiramos o Lead 110 na Honda. Como todos sabem, a pancada ocasionada pelo buraco provocou danos no Lead, que, instantaneamente, parou de funcionar. De acordo com os técnicos da Honda, a força da colisão entortou os parafusos e buchas que ligam o motor ao restante do conjunto.

    Assim, ficamos aguardando o conserto e os dias foram passando… a demora ocorreu devido a uma falta das peças solicitadas no estoque. Depois que a concessionária obteve as peças e montou tudo um novo problema apareceu: ao ligar o motor um barulho estranho ocorria.

    Bom, ainda não temos as respostas sobre o barulho nem a quantia que foi gasta no reparo do Lead do Teste dos 100 Dias. Já foi solicitado com a Honda e logo traremos as respostas para vocês. E com o Lead de volta à redação, prosseguiremos com a finalização do teste.

    Aguardem, levaremos o Lead novamente a pista de teste para medições, aferiremos a potência no dinamômetro e realizaremos o teste de emissão de poluentes, entre outros. Além disso, estamos em processo de escolha para a próxima moto do Teste dos 100 Dias! Será interessante!

    por Rafael Miotto
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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:14

    5º post – Lead, Neo ou Burgman?

    Meu primeiro contato com o Honda Lead veio em um momento perfeito: estou justamente à procura de um scooter urbano para comprar nos próximos dias e ainda não me defini entre o Suzuki Burgman, o Yamaha Neo e o Lead. O Honda, aliás, nem fazia parte da minha lista, e já vou dizer por que, mas agora é um sério candidato à minha garagem.

    Para contextualizar os amigos leitores, vou explicar o uso que farei do scooter. Como trabalho perto da editora (cerca de 8 km de distância), mas enfrento um trecho com trânsito constante, procura uma moto prática e, principalmente, que não seja alvo dos bandidos. Por isso acabei descartando as Yamaha XTZ 125 e 250, que cheguei a cogitar.

    Fiz esse trajeto de ida e volta principalmente usando a Avenida Nações Unidas (mais conhecida como Marginal Pinheiros), em São Paulo, e acessei algumas ruas na região do Itaim Bibi.

    Logo ao sair da editora, percebi como as rodas de 12” na frente e 10” atrás do Lead sofrem nos buracos. Peguei uma rua extremamente castigada e reduzi o ritmo. Andei com bastante cautela e me senti um pouco desconfortável, mas em nenhum momento estive inseguro com a moto.

    Na Marginal, me mantive na pista local, já que o limitador de velocidade da Lead me impediria de atingir os 90 km/h da via expressa. Foi o limitador, aliás, que inicialmente tirou o scooter da Honda da minha lista. Pelos depoimentos do pessoal da MOTOCICLISMO, achei que seria arriscado andar com uma moto limitada a apenas 82 km/h em São Paulo.

    Mas não é, pelo menos para o uso que faço. Voltei para casa tranquilo na local da Marginal e, no dia seguinte, peguei um trecho da expressa para vir. Ok, uma hora quase fui atropelado por uma Kombi com motor de Fórmula 1 (essas novas 1.4 Flex estão andando demais na mão de alguns entregadores xaropes), mas me mantive na direita e vim todo “tiozinho” até a editora. Só que cheguei aqui sem entender por que a Honda colocou esse tal limitador. Na minha opinião, excesso de zelo, já que o Lead vem estável a 85 km/h no velocímetro e, calculo, manteria a firmeza a 100 km/h ou até mais.

    Acabamento e dirigibilidade

    Gostei bastante da Lead no trânsito. Como costumo sentar mais atrás quando ando em scooters (mania minha para ter mais espaço), não tive o problema de sentir a perna bater no guidão. Isso só aconteceu quando eu manobrei na garagem em baixa velocidade. Além disso, achei o modelo da Honda ágil e com bons freios. Fiz até alguns testes chegando em semáforos e não tive surpresas.

    Chegando ao meu prédio, estacionei o Lead ao lado de um Burgman de um vizinho. Na comparação com a Suzuki, a Honda dá um banho em acabamento e praticidade. Além disso, o Lead tem injeção eletrônica, enquanto o Burgman ainda é carburado.

    Essas qualidades, para mim, superam o “defeito” do limitador do Lead e estão quase me fazendo descartar o Burgman (já andei com o Suzukinho em outras oportunidades). Entre um e outro, acho que hoje ficaria com Lead.

    Mas e o Neo? Essa é minha maior dúvida. Hoje na garagem da editora um colaborador estacionou um e eu fiquei de olho. Gosto bastante do visual dele e acho que as rodas maiores com certeza ajudarão muito no trânsito. Além disso, ele não tem limitador. Mas é carburado. Só que custa um pouco menos. Que dúvida!

    E aí, pessoal? Lead, Neo ou Burgman?

    por Gerson Campos

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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:14

    36º post — Explicações sobre o conserto

    Nossa equipe foi obrigada a interromper, por um tempo, o Teste dos 100 Dias com o Lead. O scooter quebrou após pegar um buraco gigante nas ruas de São Paulo, parando de funcionar na hora. Bom, depois foram 24 dias de espera até o veículo da Honda retornar à redação. Assim, muitos leitores questionaram sobre a demora e também querem saber o que de fato ocorreu com o scooter.

    Após contato com a Honda, a explicação pela demora foi a seguinte: a concessionária responsável pelo conserto solicitou as peças em uma outra loja da rede, porém, depois foi constatado que não haviam os componentes. Desse modo, a concessionária teve de requerer as peças com a própria marca da asa, assim, levando mais alguns dias. E, quando finalmente as peças chegaram, os mecânicos montaram o motor e um barulho ocorria durante seu funcionamento.

    Foi constato que a correa estava entrando em atrito com o conjunto, assim teve de receber um ajuste. Com isso, a concessionário pode, finalmente, terminar o trabalho no Lead e colocá-lo novamente para funcionar. O valor divulgado pela Honda para a realização do conserto foi de R$ 387,72.

    Segue descrição dos valores de peças e mão de obra:
    Dois pinos guia: R$ 1,08
    Estator: R$ 214,66
    Líquido de arrefecimento: R$ 35,98
    Mão de obra: R$ 136
    Total: R$ 387,72

    Terminado o conserto, acredito que os valores não ficaram tão altos, ainda mais, considerando o tamanho da pancada que o Lead recebeu. Entretanto, confesso que achei realmente demorado o tempo para o reparo. Muitas pessoas tem apenas uma moto como meio de condução e ficar todo este tempo sem o veículo não é viável.

    por Rafael Miotto
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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:15

    37º post — Lead é aprovado no teste de emissões

    A exemplo do que já acontece em outros países, como os Estados Unidos, as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro realizam os testes de poluentes com as motocicletas registradas nos municípios. Este ano, a capital paulista possui regras mais rígidas em relação às emissões de gases, inclusive, passando a avaliar a quantidade de HC (hidrocarbonetos), além do CO (monóxido de carbono).

    Assim, nesta fase final do Teste dos 100 Dias, passamos novamente o scooter pela prova de emissões. Com a ajuda da MTE-Thomson, foi aferido a quantidade de gases que o Lead está lançando na atmosfera. Assim, também podemos ver se houve alguma alteração em relação ao primeiro teste, já foram quase 3.000 km rodados (4.027 km no total do hodômetro). Além disso, o Lead passou por um conserto no motor, após o acidente no buraco.

    Bom, o resultado da medição, mais uma vez, aprovou o Lead com folga, porém, houveram alterações nos índices. Enquanto na primeira medição o CO corrigido ficou em 0,0%, agora o valor ficou em 0,70%, já o HC pulou de 6 ppm para 218. Os números ainda estão muito distantes do limite e a alteração pode ter ocorrido devido a qualidade do combustível, fator muito importante nas medições.

    Seguem abaixo os índices aferidos:

    CO corrigido (%):
    1ª medição: 0,0
    2ª medição: 0,70
    Limite: 6,0

    HC (PPM):
    1ª medição: 6
    2ª medição: 218
    Limte: 2.000

    por Rafael Miotto
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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:17

    38º post — Barulho indefinido

    Acompanhando os comentários de alguns leitores, resolvi me atentar mais ao tão comentado barulho da pinça de freio. Nos dias em que fiquei com a Lead, passei por ruas de paralelepípedos, ruas irregulares e buraqueiras, para ver onde o barulho era mais constante e se realmente era um problema na pinça de freio. Realmente, há um barulho de ferro batendo com ferro, toda via, cheguei à conclusão que não é na pinça.

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    Hoje, estacionei o Hondinha em nosso centro técnico, removi a roda dianteira, soltei a pinça e verifiquei. Se tivesse um barulho ali, seria pelo “ferrinho” que fica a cima das pastilhas, no entanto, o mesmo estava completamente firme e nada ali possuía uma folga. Se não é ali, outro lugar tende ser. Sabe aquele “ferrinho” que segura o manete esquerdo quando acionamos o freio de mão?

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    Então, ele também está em contato com ferro diretamente e possui um pequeno espaço para folga. Contei para o Raul Fernandes Jr., chefe de redação da MOTOCICLISMO, e ele me deu a ideia de colocarmos um pedaço de fita adesiva ali, prensando todos os movimentos laterais e verticais que a pequena peça pudesse fazer. Saí para andar aqui por perto da redação, e nada de barulho.

    Removi as fitas, e novamente voltei a andar. Mais uma vez, não havia nenhum barulho. Então percebi uma coisa, todas as vezes que ouvia um barulho, meus dedos indicadores — aqueles que eu uso para frear — não estavam apoiados nos manetes e eles vibravam (pois todo manete possui uma folga, para não haver atrito com o manicoto).

    Ao final, a única conclusão que cheguei é que o barulho acontecia quando eu não estava com as mãos posicionadas com um dos freios. Ao todo, acho que isso pode ser o barulho que ouvimos. Se não for isso, nosso Lead não faz nenhum barulho de pinça, talvez será um problema no lote de montagem, ou algo particular de alguns scooter.

    por Lucas Paschoalin
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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:18

    39º post — Revendo conceitos

    Em dezembro do ano passado, com 39 anos de idade, tirei a minha tão sonhada habilitação categoria “A”. Foi então que ingressei definitivamente no mundo das duas rodas e adquiri a minha Honda POP 100 semi-nova. Já sabia andar de motocicleta desde a adolescência, mas para um “iniciante” como eu a CUB foi uma boa compra, já que ela pede que as trocas de marchas sejam feitas usando a embreagem e o pedal convencionais. Ideal para a prática. Utilizo pouco a motocicleta, apenas para dar uma voltinha no final de semana e eventualmente realizar um trajeto de 13,5 km entre a minha casa e a editora e vice-versa.

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    Na sexta-feira passada (19) tive a oportunidade de pegar a Honda Lead 110 que participa do Teste dos 100 Dias da revista MOTOCICLISMO MAGAZINE e passar o final de semana com ela. Rodei pouco, confesso que foram apenas 27 km, mas o bastante para essa impressão ao dirigir que dividi em duas categorias: GOSTEI e NÃO GOSTEI. Começo pelo o que eu GOSTEI:

    1) Desenho – Achei o scooter bonito, moderno e bem acabado. Embora ele seja de pequeno porte, seu conjunto se destaca e parece ser maior entre outros modelos da mesma categoria;
    2) Ciclística – Acomodei-me bem em seu banco e gostei da posição de pilotagem com as pernas protegidas pela carenagem. Apesar dos meus 1,73 m não bati as pernas no guidão durante as manobras no trânsito;
    3) Motor – O monocilíndrico de 10 cv de potência respondeu bem ao comando do acelerador, tanto em vias planas quanto em ruas íngremes. Passo todos os dias de carro por uma rua chamada Vicente Leporace, no Alto da Boa Vista, onde geralmente deparo com veículos 1.0 sofrendo para vencer a ladeira. Subi a rua tranquilamente, a 40 km/h, sem precisar “enrolar” o cabo para ganhar velocidade;
    4) Transmissão CVT – O fato de não precisar se preocupar em ter que coordenar o pedal de embreagem junto com o manete para a troca de marchas é uma conveniência bem-vinda no trânsito;
    5) Freios combinados – Frear as duas rodas por meio de um único manete do lado esquerdo, auxiliado pelo freio dianteiro independente no manete direito, transmitiu segurança principalmente antes dos cruzamentos;
    6) Espaço sob o banco – No domingo (21) fui à feira e não levei a sacola. Considerando a mesma quantidade que sempre compro, consegui transportar sem problemas de espaço todas as minhas compras sem fazer uma salada de frutas sob o banco.
    NÃO GOSTEI:
    1) Das rodas – Pequena a de 12” na dianteira e a de 10” na traseira causa certo desconforto ao trafegar por piso irregular. Elas copiam todas as imperfeições do asfalto, e isso me fez desviar um pouco a concentração ao pilotar por ter que prestar mais a atenção por onde eu trafegava do que no horizonte.

    Por fim, considerando o trajeto que faço e a frequencia com que uso a motocicleta estou revendo o meu conceito. A partir de agora, vou passar a utilizar mais o transporte de duas rodas. Minha POP100 está com os dias contados!

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    por Angelo Treviso, editor de testes da revista Carro
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    TESTE DOS 100 DIAS HONDA LEAD 110 - Página 2 Empty Re: TESTE DOS 100 DIAS HONDA LEAD 110

    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:19

    40º post — Honda Lead 110 completa maratona

    [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

    Depois de um longo período de convivência — no total, nossa “relação” durou quase 5 meses —, o pequeno scooter Honda dá adeus ao nosso teste. Saiba um resumo do que ocorreu em mais de 100 dias de uso diário.

    Devido a alguns contratempos, a prova se estendeu além do prazo programado e, ao invés de durar 100 dias, chegou a longos 146. O incidente que interrompeu o teste por mais tempo foi a queda em uma das crateras que infestam as ruas de São Paulo. O forte impacto, de acordo com a Honda, fez com que as buchas e parafusos do motor entortassem, provocando vazamento de óleo e a interrupção de seu funcionamento. Até aí, tudo bem, pois foi uma pancada realmente muito forte, porém, o tempo necessário para o conserto foi, realmente, extenso. O scooter ficou exatos 24 dias na oficina da marca da asa. A explicação da fabricante para toda essa espera foi a demora para a chegada de peças.

    Bom, durante todo o período, o Lead também apresentou alguns barulhos na dianteira e um problema de “engasgo” na partida. O primeiro foi solucionado após o aperto de um parafuso que liga o painel ao lado esquerdo do guidão, já a ignição foi mais complicada. Depois de algumas tentativas, a equipe técnica da marca descobriu que o problema ocorria no descompressor da partida. Defeitos à parte, não há como negar que o Lead 110 enfrentou com valentia o teste. Neste tempo todo, utilizamos o scooter diariamente, o que ressaltou os seus pontos positivos e negativos. Como principais qualidades, sem dúvida, o “Hondinha” apresentou uma praticidade impressionante, devido a seu enorme espaço embaixo do banco, e muita agilidade para cortar o trânsito na cidade. O fato de não ter sofrido danos nos pneus, rodas e suspensões após cair no citado buraco é uma prova incontestável da robustez do pequeno Lead. Já os negativos foram as rodas pequenas que sofrem (ou melhor, o motociclista sofre) par a encarar as esburacadas ruas brasileiras e o limitador de velocidade. Os 82 km/h finais muitas vezes impedem que o piloto consiga acompanhar o fluxo de trânsito, principalmente, em vias expressas.

    Com certeza, esse teste diário possibilitou à nossa equipe ter percepções muito mais elaboradas sobre a moto e, sem dúvida, foi uma estréia muito proveitosa. Agradecemos a todos os leitores que acompanharam esta empreitada pioneira e, apesar de termos encerrado os deslocamentos com o Lead, continuem acessando o site, pois ainda postaremos conclusões mais detalhadas, assim como as últimas medições de desempenho na pista, no dinamômetro e a opinião das pessoas que pilotaram o simpático scooter por todos esse dias.. Além disso, aguardem por novidades para saber, em breve, quem será a próxima máquina a enfrentar o Teste dos 100 Dias!

    por Rafael Miotto

    Nota final: 7,5
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    TESTE DOS 100 DIAS HONDA LEAD 110 - Página 2 Empty Re: TESTE DOS 100 DIAS HONDA LEAD 110

    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:19

    41º post — Medições na pista e dinamômetro

    Como havíamos prometido, nossa equipe realizou mais uma nova medição na pista com o Lead 110. A exemplo da aferição que realizamos no início do Teste dos 100 Dias, submetemos o scooter a uma nova provação, afinal, é interessante saber se 3 867 km depois houve alguma mudança no comportamento do Lead, ainda mais depois da quebra de seu motor. Bom, como você pode ver nos números abaixo, os parâmetros de aceleração e retomadas tiveram um pequeno decréscimo.

    A aferição foi realizada com nosso equipamento de medições via GPS (Global Position System) na pista de testes da TRW, em Limeira, SP. Enquanto isso, os dados de potência e torque — realizados em nosso dinamômetro — tiveram uma queda maior ainda na aferição. Confira abaixo os dados:

    2º teste (lead com 4.490 km rodados)

    Dinamômetro
    Potência máxima: 6,0 cv
    Torque máximo: 0,785 kgfm

    Aceleração (tempo/distância)
    0 – 40 km/h: 4s75 / 33m0
    0 – 60 km/h: 10s56 / 115m16
    0 – 80 km/h: 33s06 / 367m1
    0 – 400 m: 25s29 / 75,79 km/h
    0 – 1.000 m: 52s27 / 80,23 km/h

    Retomadas (tempo/distância)
    40 – 60 km/h: 6s05 / 85m59
    40 – 80 km/h: 27s52 / 516m71

    Velocidade máxima
    Real: 84,16 km/h
    Velocímetro: 87 km/h

    1º teste (Lead com 623 km rodados)

    Dinamômetro
    Potência máxima: 7,2 cv
    Torque máximo: 1,10 kgfm

    Aceleração (tempo/distância)
    0 – 40 km/h: 4s50 / 29m78
    0 – 60 km/h: 10s09 / 110m24
    0 – 80 km/h: 32s72 / 359m77
    0 – 400 m: 24s80 / 76,90 km/h
    0 – 1000 m: 51s52 / 81,62 km/h

    Retomadas (tempo/distância)
    40 – 60 km/h: 5s38 / 76m36
    40 – 80 km/h: 26s48 / 503m73 m

    Velocidade máxima
    Real: 84,33 km/h
    Velocímetro: 87 km/h

    por Rafael Miotto
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    TESTE DOS 100 DIAS HONDA LEAD 110 - Página 2 Empty Re: TESTE DOS 100 DIAS HONDA LEAD 110

    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:20

    42º post — Conclusões I

    Uma volta e uma decisão. A minha história com o Lead do Teste dos 100 Dias durou menos de 24 horas, mas o período foi suficiente para que eu decidisse comprar o scooter da Honda em detrimento do Suzuki Burgman e do Yamaha Neo.

    Eu já estava procurando um scooter para ir e voltar do trabalho há algum tempo, mas ainda não havia me decidido entre um desses três. O mais engraçado é que o Lead, por conta da limitação de velocidade a 85 km/h, estava praticamente descartado. Mas não custava dar umas voltinhas com ele só para desencargo de consciência, não é mesmo?

    E foi aí que os detalhes do Hondinha começaram a me chamar atenção. A limitação de velocidade, por exemplo, não me prejudica no trecho em que usarei o Lead. Percebendo isso, já o coloquei no páreo novamente.

    O acabamento é outro destaque. Chegando no meu prédio, parei o Lead ao lado do Burgman de um vizinho e achei o modelo da Honda bem mais caprichado, principalmente no painel e no encaixe das peças. O fato de ele ter injeção eletrônica também pesou muito na minha compra.

    Com o Burgman descartado, fiquei entre o Neo e o Lead, mas o maior espaço sob o banco do Lead matou a disputa. Gostei também dos freios e da agilidade dele. Outra vantagem que vi em relação ao Neo é a proteção para os pés. Enquanto no Yamaha eles ficam mais expostos e podem sofrer se um motorista irresponsável atingir a moto de lado (nunca é demais pensar em todas as situações ruins para se proteger), no Lead eles ficam mais protegidos pelo assoalho.

    O plano de financiamento que encontrei na Honda também foi decisivo. Enquanto o Burgman era vendido em 48 vezes de R$ 198, o que totaliza R$ 9.504, peguei o Lead com um plano de R$ 2.025 de entrada e 18 vezes de R$ 280, totalizando R$ 7.065, pouco mais que os R$ 6.750 pedidos pela concessionária à vista. Bom negócio, não? Pelo que me consta, essa promoção é feita pelo Banco Honda e está disponível em todas as concessionárias da marca. Nota: 9

    por Gerson Campo, editor-chefe do portal Carro Online / Terra
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    TESTE DOS 100 DIAS HONDA LEAD 110 - Página 2 Empty Re: TESTE DOS 100 DIAS HONDA LEAD 110

    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:20

    43º Post — Conclusões II

    Impressões positivas. Pontos negativos. Encerramos o Teste dos 100 dias com Lead. Foi um teste bem conturbado. Alguns problemas deixaram o Lead de molho por duas vezes e aproveitamos para avaliar o desempenho da assistência técnica. Justamente no incidente no qual ele caiu no buraco, veio à tona o principal motivo para eu não ter o Lead, o tamanho das rodas. Posso até parecer injusto, mas acho que não compraria o Lead por causa das pequenas rodas que ficam bem vulneráveis ao nosso lunático asfalto. A Honda, coitada, não tem culpa nenhuma. A moto é muito bem acertada, ágil e estável, mas paga o preço pela incompetência da prefeitura.

    Sempre fui apaixonado pelas trail devido à robustez das suspensões e rodas e nesse ponto o Lead me desagrada.

    Fora esse comentário de cunho pessoal, o Lead arranca elogios. Na cidade, ele é super ágil e prático. O motor arranca rápido e retoma com eficiência. Uma pena ele ficar limitado a 82 km/h. Um fato que também faz com que pensasse duas vezes, pois quem mora em São Paulo e precisa rodar pelas Marginais pode sofrer com esse ponto. Econômico, possui um espaço debaixo do banco que é, de longe, o melhor da categoria. Ali, cabem um capacete, mochila etc. Sem dúvida, cumpre com a sua proposta de ser um veículo urbano e prático. Os freios são adequados e o conforto proporcionado pelas suspensões, na medida.

    Acho que ele deveria ser um pouco mais barato e contar com o cavalete lateral de série, pois o central é um pouco incômodo em paradas rápidas. Além disso, gosto dos scooter com visual mais imponente, como o Dafra Laser 150, por exemplo. Transmite mais status ao motociclista, por passar a impressão de estar em um veículo de maior cilindrada. O Lead é bem minimalista.

    No fim, fecho aprovando o Lead e recomendando a todos aqueles que querem um scooter. Quem roda muito em vias expressas ou regiões esburacadas — como na periferia onde vivo — deve experimentar antes de assinar o cheque.

    Nota final: 7,0

    por Pablo Berardi
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    TESTE DOS 100 DIAS HONDA LEAD 110 - Página 2 Empty Re: TESTE DOS 100 DIAS HONDA LEAD 110

    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:20

    44º post — Conclusões III

    Nosso último contato. Em nossa primeira experiência com o Teste dos 100 dias, a Lead passou por algumas dificuldades e, por um tempo, se afastou de nós. Primeiramente foi o fato da partida, que foi arrumada, mas, agora no final, em alguns momentos, voltou a “arranhar”. Depois, foi o incidente com o buraco que, deslocou o bloco do motor espanando as buchas e provocando o vazamento de óleo.

    Nesses dois momentos, a avaliação do Lead foi interrompida e muitos comentaram sobre o atendimento da fábrica com a nossa motocicleta. Apesar de uma pequena demora, a Lead retornou e em todo seu trajeto conosco, nos momentos sem “transtorno”, ela se saiu bem. Apesar dos inúmeros comentários e das discordâncias com a roda pequena — que inclusive eu ainda acho uma pena ela não possuir maiores — as rodas terminaram inteiras, mesmo a passagem no buraco.

    Outro pecado do Lead, que esse, não da para desconsiderar, é os 83 Km/h que a moto não consegue ultrapassar. Por outro lado, o conforto proporcionado pelo grande banco, o grande espaço debaixo do banco, o suporte para baú — que não usamos, mesmo porque, não foi preciso com o espaço que ele oferece, deram credibilidade ao nosso Lead. Por fim, se o Lead é merecedor de uma nota, acho que um 7,5 acaba sendo justo.

    Nota final: 7,5

    por Lucas Paschoalin
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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:21

    45º post — Conclusões IV

    Ter uma motocicleta hoje em dia não é mais luxo, trata-se de uma necessidade principalmente do paulistano que todos os dias passa horas preso no congestionamento da cidade. E o scooter é um dos meios de transportes que mais cumpre essa necessidade para quem precisa chegar ao trabalho ou à faculdade em tempo par a não perder o compromisso.

    Eu mesmo, que faço uso do automóvel como um instrumento de trabalho, já me rendi ao mundo das duas rodas. E o Honda Lead 110, que tive a oportunidade de andar durante um fim de semana, se encaixa perfeitamente no contexto de quanto mais rápido – pilotando sempre com segurança e bem equipado – você puder andar na cidade, melhor.

    Gostei do seu desenho moderno, da sua ciclística fácil e principalmente do seu desempenho honesto. O motor monocilíndrico de 9,2 cv de potência cumpre o que promete. Também gostei do espaço reservado sob o banco, que tanto pode ser utilizado para levar o capacete e a mochila quanto às compras. Fui à feira com ele e consegui trazer todas as coisas que comprei sem esmagá-las sob o assento.

    Não gostei do local para abastecimento no assoalho. De difícil acesso para o bico da bomba ele pede certo contorcionismo por parte do frentista, que sem querer derrama combustível por não conseguir enxergar o nível direito. Já disse em um post anterior que não gostei das rodas de 10” e 12” por elas copiarem muito as imperfeições do piso. Contudo, pensando bem, elas não são ruins: nosso asfalto que é!

    Em cidades da Europa como a Itália ou a França, onde o asfalto ou até mesmo o calçamento é de boa qualidade, as pessoas andam com seus scooters com rodas pequenas sem reclamar. Em resumo, se eu teria um Lead 110? Sim. E minha nota para ele é 10!

    Nota final: 10

    Por Angelo Treviso,
    Editor de Testes / Revista CARRO
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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:21

    46º post — Conclusões V

    Se você acompanhou este Teste dos 100 dias já deve estar cansado de ouvir que, para deslocamentos urbanos, nada melhor que um scooter. Mas é justamente aí que, na minha opinião, está o melhor e o pior do Lead 110. Se avaliarmos os pontos fortes e os pontos fracos do pequeno Honda, percebemos que, nitidamente, a Honda procurou priorizar a praticidade urbana e a agilidade no anda e para das engarrafadas cidades.

    O motor, por exemplo, é extremamente suave, econômico e, com ótimo torque, proporciona arrancadas muito rápidas quando o semáforo fica verde — além de não “sofrer” muito quando encaramos subidas mais ingremes ou rodamos com garupa. Ou seja, tudo o que você precisa para rodar com vivacidade pelo seu bairro.

    Em matéria de desempenho você também conhece a grande contrapartida, que é a limitada velocidade máxima. Utilizar vias expressas rápidas, como por exemplo as Marginas de São Paulo, realmente exige muita cautela. Como em todo scooter com rodas pequenas (de 12″ na frente e 10″ atrás) o Lead é um pouco arisco quando andamos próximos de 80 km/h, contudo está longe de ser inseguro.

    Lamentavelmente o teste foi realizado em uma cidade onde, nas ruas, buracos, crateras, bueiros desnivelados, lombadas e outras aberrações dessa categoria são regra e não exceção. Eu estava pilotando o Lead quando, trafegando a cerca de 50 km/h, um desses buracos interrompeu o teste por 24 dias. Imediatamente após a absurda pancada, o motor morreu e eu pensei: “acho que o teste acabou aqui”.

    Mas não, apesar da demora em termos o “scooterzinho” de volta por falta de peças, ele, no final das contas, assimilou o golpe com poucos danos e mostrou que é realmente robusto. Até os pneus Cheng Shin surpreenderam. No quesito praticidade, ninguém sequer chegar perto do Lead, mérito unico e exclusivamente do gigantesco espaço sob o banco.

    Nada como chegar a um lugar e não ter de carregar o capacete, a mochila e a jaqueta. Colocando um bauleto no bagageiro, dá até para fazer as compras do mês ou guardar o equipamento completo de duas pessoas. O único “efeito colateral” desse verdadeiro porta-malas é que ficou um pouco incômodo abrir a tampa do tanque no assoalho e abastecer.

    Os freios cumprem seu papel, mas eu, particularmente, não gosto desse sistema combinado. O apoio lateral deveria ser de série até porque, sem ele, o sistema que funciona como uma espécie de “freio de mão” perde o seu sentido. A posição de pilotagem e o conforto são bons, mas não os melhores da categoria. Nas curvas mais fechadas, temos que abrir a perna do lado interno da curva para que o guidão não bata no nosso joelho e com o tempo de uso, barulhos chatos de plástico começam a surgir.

    No geral, se já possuísse uma moto grande (ou até um carro) e estivesse à procura de um scooter para pequenos deslocamentos pelo bairro e, eventualmente, ir um pouco mais longe, seguramente pensaria seriamente em comprar um Lead. Agora, se o scooter fosse ser o meu único meio de transporte, optaria por abrir mão de tanta praticidade em troca de um comportamento dinâmico mais apurado.

    Nota final: 7,5

    Por Gabriel Berardi, repórter da MOTOCICLISMO
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    Mensagem  AND FORFUN Qua 16 Mar 2011, 17:23

    AGORA SE MATEM COM TODAS ESSAS INFORMAÇÕES,








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